quinta-feira, 4 de abril de 2013

Estudando as Normas Regulamentadoras do MTE e pensando como eu gosto da matéria de Saúde e Segurança no Trabalho. Não sei explicar porquê. Sei lá, deve estar no sangue...afinal, papai é Engenheiro Civil com especialização em Segurança no Trabalho.

Pena só ter descoberto há pouco tempo como essa questão da proteção do trabalhador me toca. Na faculdade, detestava Direito do Trabalho. Percebi que era um assunto interessante quando estudei para o concurso do TRT, há alguns anos. E só há mais ou menos dois anos é que me dei conta que ser AFT me tornaria realizada. Dá pra acreditar que só com 30 anos finalmente descobri algo que me empolgasse? Pensei em ser juíza, promotora, procuradora...mas como, se não gosto de Processo Civil, Processo Penal ou qualquer disciplina de Direito que se inicie com a palavra "Processo"? E, no fundo, nada disso me empolgava de verdade. Nunca quis ser chamada de "Excelência". E depois de começar a trabalhar descobri que o mundo do Direito é tão nojento que...se soubesse disso antes, teria feito outro curso.

Aliás, se fosse boa com matemática, acho que teria feito mesmo Engenharia Civil. Haha, ah se papai ouve isso! É que uma coisa que me fascina é ver a construção de um prédio. Dá para acreditar que homem criou tecnologia tal que permite que várias pessoas morem em casas umas em cima das outras? É fantástico!

Pois é, aí fico pensando que, se me torno AFT, ia querer me especializar na fiscalização da Construção Civil. Já pensou? Estaria realizada hohoho!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Em um dos episódios de "Guerras nas Estrelas", Yoda diz a Anakin Skywalker: "O medo gera dor, a dor gera raiva e a raiva leva ao sofrimento". E deu a entender a Skywalker que ele não deveria ter medo, a fim de não chegar ao sofrimento que, inevitavelmente, o levaria ao lado negro da Força.

Mas hoje, ao ouvir a inspiradora mensagem do Pr. Josias Bezerra, percebi que "ir para o lado negro da Força..." não é inevitável, se sofremos. Mas, para que não passemos para esse lado, é necessário que aceitemos a graça que Deus nos concede durante a dor.

Foi exatamente por meio da aceitação da graça de Deus que o apóstolo Paulo pôde suportar o espinho na carne que Deus havia lhe enviado para que não se exaltasse. Quando o apóstolo pediu a Deus, pela terceira vez, que lhe tirasse o espinho, Deus lhe respondeu: "A minha graça te basta".

Que resposta maluca, não? Como a graça pode bastar na dor? A graça é o favor imerecido de Deus. É aquilo que Ele nos concede sem que mereçamos, e aí entram, além das bênçãos e das promessas, a própria presença de Deus. Não merecemos que Ele esteja conosco, mas esse "estar conosco" nos foi concedido por meio da cruz de Cristo - o plano de Deus para nos religar a Ele.

Deus dá a entender a Paulo que se Ele lhe deu a dor, deu-lhe também a Sua própria presença e todos os benefícios que essa presença traz. Pois Ele sabe o que podemos suportar. E a dor que nos dá, é a dor que podemos suportar ao lado dEle, junto dEle. E muitas vezes Ele nos concede a dor exatamente para que nos aproximemos dele. É então a presença de Deus em nossa vida que nos impede, durante o sofrimento, de “passar para o lado negro da Força”, onde há apenas rebeldia, murmuração, blasfêmia e negação do amor de Deus.

Deus não lhe concede uma dor pela qual você não pode passar. Ele conhece as nossas limitações. Seu objetivo não é nos destruir, é nos curar. Sim, porque por meio da dor, há também cura, há transformação, há renovação, há o caminho para a mente de Cristo, como também disse o Pr. Josias.

Mas para que cheguemos à mente de Cristo, é preciso aceitar a dor e também a graça. A junção das duas é que nos concede vitória. Yoda não sabia disso, e como ele saberia? O sofrimento, por si só, pode sim nos levar “ao lado negro da Força”. Mas o sofrimento acompanhado da graça de Deus nos faz crescer espiritualmente e emocionalmente, e nos torna prontos para desfrutar não só de mais de Deus, mas de tudo aquilo que Deus tem para nós.
 
(Texto baseado na mensagem do Pr. Josias Bezerra em 17/3/2013 e publicado originalmente no Facebook).

terça-feira, 2 de abril de 2013

Às vezes Deus permite que soframos certas provações para nos fazer pensar em coisas nas quais NÃO queremos pensar.

E às vezes nós achamos que Ele não é tão bom quanto diz, quando nos priva de bênçãos que gostaríamos de receber, mas é só porque Ele tem outros planos, melhores que os meus.

E quando estou no trabalho e penso como eu gostaria que Ele me tirasse de lá, lembro do povo de Israel no Egito. Lembro que Ele permitiu que eles fossem  para lá e se tornassem escravos, mas não se esqueceu deles. E os livrou da escravidão com "mão forte" - essa é a expressão bíblica para o agir de Deus. E assim, Ele se manifestou como o Deus de Israel.

Ele me tem feito promessas...mas parecem tão irrealizáveis! Entretanto, quando me lembro da libertação de Israel do Egito, penso que Deus pode estar querendo fazer o mesmo comigo. Tirar-me daqui com "mão forte" e se manifestar como o meu Deus. Não que Ele já não O seja...mas o cumprimento de uma promessa de libertação quando você já não aguenta mais a situação com certeza nos faz ver Deus de forma mais próxima, mais real e mais poderosa.

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...e quando peço: "Tira-me daqui" e penso que Ele não ouve, lembro-me do que Ele disse a Moisés acerca do povo: "O seu clamor chegou até a mim". O povo não sabia, mas Deus estava ouvindo e preparando a libertação. Então posso crer que Ele está me ouvindo e preparando a minha libertação.

Oh Senhor! Assim seja!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

domingo, 31 de março de 2013

Tudo começou com o programa de leitura da Bíblia em um ano. Depois veio o I Congresso de Educadores Batistas do Espírito Santo (I Conedu). Aí, uma ideia sobre um curso livre de Teologia e, depois, uma sugestão sobre o Bacharelado em Teologia. Então descubro que minha cabeleireira (!) estuda grego há oitos e dá aula de grego na Faculdade Teológica Unida. Entro no site e descubro que eles têm a graduação em Teologia reconhecida pelo MEC, alguns cursos de pós-graduação e também...um curso de mestrado! Hein? Sério? Mestrado? Cujo valor cabe no meu bolso - depois que eu passar no concurso de AFT, claro...

E aí....bom, eu amo estudar. E sempre quis dar aula. Mas eu pensava que seria na área de Direito Tributário, que é a minha paixão. Mas, de repente...e se eu fizer a graduação em Teologia, depois o mestrado e então dar aulas? Estarei realizada? Só posso dizer que: SIM, SIM, SIM!

Então...será que Deus está direcionando minha vida para isso? Meu marido também começou o programa de leitura da Bíblica e ficou interessado na pós da FTU. Ou no mestrado, sei lá. Algo que percebemos no I Conedu é que faltam pessoas preparadas para ensinar nas Igrejas. A área de educação cristã, pelo menos entre os batistas, é mais focada no ensino de crianças, não no de adultos. E aí chegamos à questão que o Dr. Lourenço Stelio Rega enfatizou no Congresso: nós, batistas, estamos muito preocupados em salvar almas, em dar às pessoas "o seguro pessoal contra o incêndio do inferno" (expressão que nos fez rir toda vez que ele a usava), mas esquecemos do "depois da salvação". E o que vem depois? O discipulado, ora! A educação cristã, o investimento nas pessoas para que descubram seus dons e possam edificar o corpo de Cristo! Estamos nos esquecendo disso!

Esquecemos que Jesus nos mandou fazer discípulos, e não dar as pessoas o tal "seguro pessoal contra o incêndio do inferno". E para fazer discípulos precisamos estar preparados, ser conhecedores da Palavra, além de, é claro e não menos importante, estar interessados em GENTE - e aí é que veio a calhar a excelente participação, no I Conedu, do pastor e psicólogo Josias Bezerra, da PIB da Flórida, EUA.

Será que estou vendo o que Deus está me mostrando? Será que Ele fez com que o primeiro congresso de educadores batistas do meu Estado se realizasse a cinco minutos da minha casa para que eu visse a realidade da educação cristã batista? E será que Ele está dizendo para essa garota que ama estudar e quer ensinar (não importa o que): "vem, vamos fazer uma coisa juntos?" Eu só posso dizer que: sim, eu espero que Ele esteja me chamando para fazer algo com Ele. Porque a minha resposta será: sim, Senhor, eis-me aqui. Tô dentro. Tamo junto.

sábado, 30 de março de 2013

Tentei reescrever o "quem sou eu" ali no canto, sem sucesso. Afinal, o que nos define? O que gostamos? O que somos? A forma como tratamos a pessoas, como reagimos ao que a vida nos concede? Não sei.

Preferi continuar com a definição de três anos atrás, que é pobrinha, mas fala alguma coisa sobre mim, mesmo que muito pouco...
O lado ruim de envelhecer é que, quanto mais velho alguém se torna, mais arraigadas ficam suas convicções.

E muitas dessas convicções podem estar totalmente erradas...